COMO A ALIMENTAÇÃO PODE INFLUENCIAR NA SUA SAÚDE MENTAL?

Publicado em 17/08/2023 por Coralli

A manutenção de uma saúde mental equilibrada depende de diversos pilares. Um deles é a alimentação, que tem se tornado fonte de estudos para analisar a sua relação com fatores psicológicos.

Segundo uma revisão publicada na revista científica Frontiers in Nutrition, a nutrição e a saúde mental estão sendo cada vez mais pesquisadas nos últimos anos, devido às mudanças no estilo de vida no meio urbano – como os hábitos alimentares das pessoas.


LIGAÇÃO ENTRE A ALIMENTAÇÃO E A SAÚDE MENTAL

O termo “eixo-intestino-cérebro” indica uma influência do intestino com o cérebro, e vice-versa. “Isso acontece porque o intestino é o principal local de produção de triptofano, um aminoácido que dá origem à serotonina, conhecida como hormônio do bem-estar”, explica a nutricionista Marianne Fazzi.

O que é colocado no prato pode fazer muita diferença, em conjunto com outras práticas para a saúde do organismo. “A área da nutrologia está ganhando muito espaço em estudos e pesquisas que investigam diagnósticos de depressão generalizada, uma doença que prevalece no mundo inteiro”, destaca Hellen Suleman, nutricionista e professora do Senac EAD.


ALIMENTOS PREJUDICIAIS À SAÚDE MENTAL

Os vilões do bem-estar mental são aqueles que afetam a produção de serotonina, já que prejudicam a microbiota intestinal. O problema é que essas comidas estão espalhadas por todos os lugares.

Marianne cita os embutidos – como salsicha, calabresa, salame e peito de peru –, os ultraprocessados – como biscoitos recheados, chips e refrigerantes –, além de produtos com muita gordura trans. “Os alimentos com excesso de gordura saturada também podem ser prejudiciais. Sua presença é alta em ingredientes de origem animal, como carne vermelha e manteiga”, ela diz.


COMO INCLUIR OPÇÕES SAUDÁVEIS NA DIETA

Com a orientação de um profissional, é possível se saciar com alimentos mais saudáveis e que ajudam na saúde mental. Conforme um estudo de 2019, publicado na revista científica The American Journal of Clinical Nutrition, o aumento no consumo de frutas e legumes tem um efeito positivo no bem-estar psicológico.

De acordo com Hellen, as frutas mais indicadas são as cítricas e as vermelhas. “Em relação aos vegetais, a preferência são os folhosos, tomate, cenoura e pepino”, ela orienta. “Além disso, focando na saúde mental, é recomendado consumir alimentos ricos em fibras. Ou seja, grãos e cereais integrais, frutas com casca, como a maçã, leguminosas, como a lentilha, e as oleaginosas, como as nozes e as castanhas”, complementa.

Ao tratar de proteínas animais, o que vale entrar em receitas são os peixes ricos em ômega 3, como atum, salmão e sardinha. Ainda, conforme Hellen, o azeite de oliva também é importante, pois contém propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes. “Em relação aos lácteos, podemos citar iogurtes, leite fermentado e kombucha”, diz.

O que também não pode ser esquecido é o hábito de beber água. “O cérebro é envolvido por um líquido composto, principalmente, por água. Por isso, hidratar-se é essencial para manter o bom funcionamento cerebral”, finaliza Marianne.


Como está a sua saúde mental?

Fonte: Casa e Jardim

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