Você está se organizando para realizar o sonho da casa própria, mas não tem o valor total para comprar à vista? Nesse caso, você tem duas opções: um consórcio ou um financiamento imobiliário (clique aqui para saber mais). Mas, qual é a melhor forma?
Assim como em qualquer
decisão de compra, devemos ter muita cautela e, em especial, atenção às
cláusulas contratuais. Ao optar pelo financiamento, você faz uma antecipação de
valores para compra à vista, pagando mensalmente uma parcela que pode ser fixa
ou decrescente, de acordo com o contrato.
Ao optar pelo consorcio, um
número de compradores se reúne (grupo), fazendo aportes mensais (cota) para,
juntos, coordenados por uma empresa (administradora), comprar um bem. Ou seja,
todos se financiam. Como os recursos são limitados, é preciso esperar pela
compra, que pode ser rápida caso a pessoa seja sorteada ou caso antecipe o
pagamento das suas cotas (lance).
Veja nesse exemplo se seria
melhor um consórcio ou financiamento imobiliário:
Supondo que você precise de
R$ 200.000,00 para complementar um valor necessário para a compra de um imóvel.
O que escolher?
No caso de um financiamento imobiliário,
o custo efetivo total pode variar bastante, mas, nessa simulação, vamos
considerar 9,6% ao ano, taxa que é encontrada no mercado. Caso você financie
aquele valor e tenha renda para pagamento em até 150 meses, sua primeira
prestação seria de R$ 2.750,00 e a última de R$ 1.350,00.
Você pagaria,
aproximadamente, R$ 115.000 em juros. Na parcela 87, você já teria pago R$
211.000 e restaria um saldo devedor de R$ 84.000,00, representando um custo
efetivo total de 0,787% ao mês.
Como podemos perceber, no
caso do financiamento, você tem previsibilidade quanto às taxas envolvidas e os
juros cobrados, sabendo exatamente quanto será o valor pago até o final do
contrato. Ao quitar antecipadamente o financiamento, você terá desconto sobre
os juros futuros.
No caso do consórcio, não há
essa previsibilidade, pois o valor da carta de crédito é indexada ao valor de
algum bem que, por sua vez, pode variar de acordo com a inflação. Atenção: você
pode ficar exposto ao risco da inflação, caso algum índice seja utilizado para
reajuste das parcelas.
Este é um ponto sensível,
pois o reajuste garante que as contemplações futuras permitam a compra do bem
desejado.
Outro ponto importante: ao
contrário do financiamento, não há desconto das taxas com o pagamento
antecipado das parcelas, pois não há cobrança de juros e, mesmo que você queira
quitar todo o consórcio, você deve pagar pelas taxas de administração das
parcelas futuras.
Um exemplo prático –
uma carta de crédito no valor de R$ 200.000,00, em 150 vezes, com parcelas
variáveis. O grupo estava na parcela de número 87, no valor de R$ 1.900,00. O
saldo devedor era de R$ 153.500,00 e o total pago de R$ 82.800,00, totalizando
R$ 236.300,00. Mas, as parcelas variavam de acordo com o Índice Nacional de
Custo da Construção – INCC.
Neste exemplo prático, a
taxa de administração mensal era de 0,15% ao mês, representando R$ 300 ao mês!
Muito mais convidativa que qualquer taxa de juros, não é mesmo? Mas, penaliza
mais que o financiamento caso o contrato não seja levado até o fim e/ou caso
haja um aumento acentuado do INCC.
Perceba que na parcela 87
do financiamento o saldo devedor era de R$ 84.000,00, enquanto que no consórcio
era de R$ 153.500.
Caso o cotista não tivesse
sido contemplado e, neste caso específico, solicitasse a desistência do
consórcio, ele perderia entre 20% e 30% do valor pago, além de aguardar até o
final do grupo para resgatar o valor. Essa regra pode variar de consórcio para
consórcio. Caso seja dado o lance máximo, que corresponde ao percentual para a
quitação da carta, o cotista resgataria R$ 52.000,00, frente os R$ 82.800,00 já
pagos.
Estimando que o INCC seja
de 6% até o final do grupo, a última parcela do consórcio seria de R$ 2.600,00,
contra R$ 1.350,00 do financiamento.
Conclusão: consórcio ou
financiamento imobiliário?
Não estamos afirmando que o
financiamento seja uma opção melhor do que o consórcio, mas é importante
compreender que o consórcio só é vantajoso frente ao financiamento caso você
não tenha pressa na aquisição do bem, caso o aumento das parcelas não
comprometa seu orçamento e, em especial, caso você não precise se desfazer da
carta de crédito.
No consórcio, mesmo que as
parcelas aumentem, o valor do seu imóvel também deve aumentar, o que garante
que você não tenha tantos prejuízos. No caso do financiamento, o aumento do
valor do imóvel ajuda a abater o valor dos juros pagos.
Importante!
Antes de comprar qualquer
bem, você deve se planejar, analisar seu orçamento doméstico, sua capacidade de
endividamento e seus objetivos de médio e longo prazo para que você não perca
dinheiro por desconhecer regras contratuais de financiamento e consórcio.
Fonte: Par Mais
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