FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO: COMO ESCOLHER O MELHOR BANCO?

Publicado em 20/10/2022 por Coralli

Um dos maiores desafios no financiamento imobiliário é selecionar o banco que mais se encaixa com o seu perfil para que o crédito perfeito seja concedido sem problemas.


Se, após fazer a simulação, ficarmos em dúvida entre o banco A e o banco B, na teoria basta comparar as taxas oferecidas por cada um. No banco A, arcarei com um juro de 1 e no banco B os juros são de 2 — consequentemente, o A é mais vantajoso, certo? Errado.

A taxa de juros mais baixa não é necessariamente o único fator decisivo para escolher em qual banco você deve hospedar uma dívida. Atualmente, as instituições financeiras estão muito niveladas, entretanto, para manter a competitividade, possuem taxas que variam, por exemplo, em 0,5% ou até 0,3% ao ano, o que pode resultar em apenas 0,003% de diferença ao mês. Não é um contraste gritante.

Por isso, dentro de uma transação imobiliária, muitos fatores devem ser considerados, que vão desde o tipo de produto oferecido até a experiência de contratação.


E agora, qual banco devo escolher? Aquele com a menor taxa? Aquele que oferece prazos maiores? Um que tenha possibilidade de fazer portabilidade? A instituição menos burocrática?

Confira 6 dicas para escolher o melhor banco na hora de financiar.


1. ANALISE A LINHA DE CRÉDITO DE CADA INSTITUIÇÃO

As linhas de crédito nada mais são do que valores liberados por instituições financeiras em uma solicitação de empréstimo. Em outras palavras, é o valor que um banco, cooperativa ou financeira está disposto a emprestar, podendo ter como base um número pré-estabelecido ou a avaliação do perfil de pagador (quanto mais adimplente, melhor).

Cada banco possui linhas de crédito diferentes entre si. Não é tudo igual. Por isso, é importante observar quanto cada banco costuma disponibilizar para financiamentos, além de ficar de olho nas condições solicitadas por cada um, os juros fixos, a credibilidade e o histórico. Procure ouvir outros clientes, amigos que já utilizaram o banco e profissionais do crédito imobiliário antes de escolher o banco e a linha de crédito que mais agrada.

Isso, pois, uma vez que a linha de crédito ideal foi definida e o banco escolhido, a instituição irá avaliar minuciosamente os dados financeiros e pessoais do contratante, decidindo a quantia que poderá emprestar para esta pessoa.

Outra ideia legal que pode facilitar o empréstimo do valor que o cliente deseja é já ter um objetivo traçado e fazer uma ideia real do montante que espera ser liberado — dentro disso, é interessante conseguir uma Carta de Crédito, documento que atesta a renda do cliente, comprovando que este realmente possui condições financeiras estáveis para arcar com a posterior dívida.


2. PENSE EM BOM RELACIONAMENTO E PROCESSOS MAIS LEVES

A escolha de adquirir uma casa própria já é algo que, por si só, exige grandes decisões, análises e planejamentos – tanto pessoais quanto financeiros. Por isso, uma das principais indicações é escolher um processo mais leve, que seja feito com mais tecnologia e menos burocracia, em um banco no qual o cliente tenha um bom relacionamento.

Desta forma, escolhendo um banco que acompanhe todo o panorama do cliente e entenda as particularidades, é possível evitar descontentamentos e até conseguir mais facilidades no decorrer dos processos — afinal, não adianta passar os próximos trinta anos pensando que fez uma escolha errada e que é tratado com descaso em troca de alguns reais a menos na parcela.


3. DE OLHO NO CUSTO EFETIVO TOTAL

As taxas de juros mais baixas não são a única coisa a se levar em conta no financiamento. Deve-se verificar o Custo Efetivo Total (CET) do processo, ou seja, o valor completo e real a ser pago com toda a operação. Isso inclui todas as despesas do financiamento, como a entrada, cada parcela, as taxas de juros, tributos, tarifas, impostos sobre operações, registros, seguro, taxas cartorárias e demais despesas do contrato. Cada banco oferece uma porcentagem diferente.


4. PERGUNTE SOBRE OS BENEFÍCIOS OFERECIDOS

Além de ficar de olho no Custo Efetivo Total da operação feita com o banco, questione sobre quais benefícios cada instituição oferece, por exemplo: seguros de morte, invalidez ou de imóvel já inclusos no CET, possibilidade de usar o FGTS, prazos, ampliação na composição de renda, descontos para quem já possui conta naquele banco, oportunidade de fazer portabilidade ou entrar com um interveniente quitante, reduções na dívida com o passar dos anos, chance de quitar antecipadamente e muito mais.

A maioria dos bancos oferece diversos benefícios tanto no momento da contratação quando no passar do tempo de contrato, a fim de, claro, manter o cliente com eles e agradecer a parceria selada. Analise quais benefícios são mais vantajosos e aproveite!


5. NÃO SE APEGUE AO SEU BANCO ATUAL

A maioria das pessoas possui um “banco xodó”, onde tem conta há anos. Porém, mesmo que algumas instituições ofereçam benefícios por fidelidade, pode ser que as taxas, prazos e o CET deste banco não sejam tão vantajosos para um financiamento. Sempre compare todas as opções e saia da zona de conforto.


6. Simule o financiamento com a Coralli

De qualquer maneira, o ponto mais importante é realizar uma simulação do financiamento.

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Nós estamos à disposição para realizar o seu sonho.


Fonte: Krédito

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