SUSTENTABILIDADE AFETIVA NO SEU LAR: COMO A TECNOLOGIA AJUDA NO BEM-ESTAR?

Publicado em 27/01/2022 por Coralli

Pare por alguns instantes e imagine o seu dia a dia.

Você tem tempo para respirar?

O ritmo acelerado da vida contemporânea chegou a um ponto tão extremo que as pessoas precisaram olhar para dentro de si e para suas casas para encontrar maneiras de conviver mais harmonicamente com os novos aspectos do dia a dia. Apesar de ser um dos fatores que transformaram a sociedade, a tecnologia pode ser uma grande aliada na busca por uma vida mais saudável e repleta de bem-estar.

"Passamos mais de 80% do nosso tempo dentro de ambientes construídos – seja nas residências, empresas, comércio, seja na indústria. As pessoas perceberam que existe um potencial de melhora na qualidade do espaço construído em que se passa tantas horas", comenta a arquiteta Bia Hajnal.

Segundo a especialista, a arquitetura, o design e a decoração permitem a transformação de qualquer ambiente, agregando mais conforto, ergonomia, iluminação, beleza e soluções práticas que, efetivamente, melhoram o bem-estar.

No design, na decoração e na arquitetura, a tecnologia está presente em todos os aspectos, seja em um novo material, como um revestimento ou tecido mais fácil de limpar, seja nas cortinas e persianas que auxiliam no controle de iluminação e do calor. Além de facilitarem as tarefas domésticas, liberando tempo para atividades físicas, momentos de lazer e autocuidado, os novos equipamentos também atuam criando ambientes mais agradáveis, limpos e harmônicos.

"A tecnologia é uma alternativa e uma possível saída para esse novo planeta, esse novo mundo", aponta Guto Requena, arquiteto especialista em usar a tecnologia para complementar seus projetos.

Segundo o profissional, o uso de impressão 3D no mobiliário e no design, por exemplo, é algo que tem se mostrado bastante promissor. Pesquisas buscam desenvolver filamentos biodegradáveis, compostáveis, que permitirão a impressão de móveis e objetos que depois podem ser descartados no solo ou no oceano, pois eles irão se decompor facilmente. "Existem filamentos que podem conter vitamina, sementes, então poderíamos jogar fora uma cadeira e ela virar uma árvore, por exemplo", complementa.

De acordo com Guto, a tecnologia também possibilita trazer o usuário como coautor de um projeto. O estúdio do arquiteto criou um sistema que capta os batimentos cardíacos de uma pessoa e os transforma em objetos, para isso usam o design paramétrico feito por algoritmos.

"As pessoas querem hoje a certeza de que estão comprando algo que é sustentável, brasileiro e autoral. Eu gosto muito da possibilidade de customização. Então é possível criar uma peça única, inédita e somente para elas", afirma o arquiteto.

"Então falamos em sustentabilidade afetiva, ou seja, eu crio um laço de afetividade entre a pessoa e o objeto, e essa peça durará muito mais tempo, pois não é um item que se baseia no que está na moda e sim nas emoções e na afetividade", completa.

A sustentabilidade afetiva vai ao encontro do seu estilo de vida?

Fonte: Casa e Jardim

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